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Nesse volume somos levados para Boston do século XVII, onde a
comunidade era muito rígida e puritana. É nesse cenário que conhecemos Hester
Prynne, uma jovem que cometeu adultério e terminou com o nascimento de uma
criança ilegítima. Esse crime era muito grave, punido até mesmo com a morte.
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Porém, como o marido de Hester estava desaparecido e ninguém sabia se
ele estava vivo ou não, ela teve uma pena mais leve, sendo obrigada a levar
sempre a letra “A” de adúltera bordada em seu peito. Desonrada e renegada publicamente,
nossa protagonista passa a viver isolada em uma cabana com a filha, sem revelar
a identidade do pai da criança. Acompanhamos como ela é forte e como consegue
seu sustento e de sua filha, mesmo com tudo o que estava passando, sendo uma
mulher amável e guerreira.
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Esse título fala sobre uma sociedade hipócrita, que julga e guarda os
seus segredos. É uma crítica a sociedade que serve até para os dias atuais.
Vemos como a hipocrisia reina e como há personagens odiosos. Com muitos
segredos e vingança, essa trama consegue nos prender do início ao fim com capítulos
curtos além de uma protagonista maravilhosa, que me conquistou em cada linha. A
narrativa é um pouco lenta, mas também muito interessante.
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Esse é daquele tipo de livro que nos faz refletir, trazendo uma
história que fala sobre hipocrisia, religiosidade e julgamento. E também um ar
de suspense, já que ficamos o tempo todo querendo saber o destino dos
personagens e quem era o pai da criança.
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Recomendo esse volume para todo mundo que tenha interesse por obras Clássicas.
Essa em específico traz uma história marcante, com uma protagonista incrível e
muitas reflexões. Esse volume realmente me conquistou com sua trama muito bem
elaborada e atemporal. Espero que vocês curtam tanto quanto eu!
Avaliação
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